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ESTUDO DA FÍSICA. |
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JAMES PRESCOTT JOULE
FÍSICO
INGLÊS (1818-1889)
James
Prescott Joule apreciava as pesquisas, já na adolescência, principalmente
aquelas que envolviam números e medidas. Quando seu pai adoeceu, a
necessidade de cuidar da fábrica de cerveja da família praticamente impediu
que se dedicasse àquela atividade. Com pouco mais de 20 anos, porém, ele
determinaria a relação matemática que permite calcular o calor produzido
por uma corrente elétrica.
A
produção de calor foi, de fato, um de seus temas favoritos, ele a estudou em
grande variedade de sistemas. Mais especificamente, calculava as quantidades
de trabalho que entravam e saíam do sistema, acabando por concluir que havia
uma relação entre essas duas grandezas. Isso lhe permitiu determinar, em
1843, a
quantidade de trabalho necessária para produzir uma caloria de calor. (essa
relação, que é conhecida por equivalente mecânico de calor, já fora
identificada anteriormente, embora com menor precisão, por Rumford e por
Mayer, mas já havia caído no esquecimento.)
Em 1847, Joule publicou suas conclusões, mas elas foram recebidas com
indiferenças pelo meio científicas, em parte porque ele não era um
professor nem estava ligado a qualquer grupo de pesquisadores. Apesar disso,
ele tentou, sem sucesso, divulgá-las em periódicos científicos, sociedades
de ciência, conferências públicas e até em jornais comuns.
Alguns
meses depois, ao insistir, mais uma vez, num encontro científico, teve a
surpresa de descobrir, entre os ouvintes, um rapaz bem mais jovem, que se
mostrou entusiasmado por seu trabalho. Seu nome era William Thomson. Mais
tarde, ficaria conhecido como Lord Kelvin. Dois anos depois, quando outros
pesquisadores já lhe davam razão, Joule conseguiria apresentar seus
trabalhos na importante Royal Society, que antes o havia rejeitado.
A
descoberta do equivalente mecânico do calor abriu caminho para que,
posteriormente, se demonstrasse, de forma mais geral, que a energia mecânica
de um sistema se conserva, embora possa mudar de forma.
Nos anos
seguintes, Joule também faria descobertas relacionada com o magnetismo e, em
colaboração com Kelvin, com o estudo dos gases. Em 1850, foi eleito membro
da Royal Society.
Embora
sempre tivesse podido contar com a prosperidade familiar, sofreu problemas
financeiros no final da vida, mas recebeu uma pensão do governo britânico
aos 60 anos de idade. (devemos lembrar que naquele tempo não existia
aposentadoria.)
Segundo
seus biógrafos, Joule foi uma pessoa sem grandes ambições materiais. No
final da vida, amargurou-se por perceber que suas contribuições à ciências
estavam sendo aplicadas na guerra.
BIBLIOGRAFIA
CHIQUETTO, Marcos; VALENTIM, Bárbara;
PAGLIARI, Estéfano; Aprendendo Física; Editora Scipione; São Paulo; 1996