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A BUSCA DO CHIP

A agência espacial americana já viveu dias melhores. Com o orçamento apertado para comprar máquinas novas, os técnicos da Nasa estão fazendo malabarismos para manter funcionando os velhos computadores usados no lançamento de naves e foguetes. O último deles é garimpar na internet microprocessadores com mais de vinte anos. São chips da mesma família daqueles alojados nos primeiros computadores pessoais, os PCs produzidos pela IBM em 1981. Não são mais fabricados, mas ainda operam o sistema de checagem dos foguetes do ônibus espacial. A Nasa tem recorrido a sites de leilões virtuais para formar um estoque razoável de componentes e manter em operação o atual sistema, até que seja substituído por um novo. A mudança, orçada em 20 milhões de dólares, ainda não tem data para acontecer.
A busca por chips obsoletos é um sintoma do envelhecimento do programa de ônibus espaciais da Nasa. Projetadas na segunda metade dos anos 70, as naves tinham vida útil estimada em dez anos. A previsão foi dobrada, e hoje já se cogita utilizá-las até 2020. Ao contrário do que ocorre com aviões de guerra, que saem de fábrica com a perspectiva de ser reformados e atualizados periodicamente, no projeto de ônibus espaciais não se levou em conta a necessidade de modernizar o equipamento. Há dúzias de peças, como placas de circuitos integrados e compartimentos para disquetes de 8 polegadas, que não são mais produzidas e que a Nasa precisa quebrar a cabeça para encontrar.